Schokoladenmuseum: O museu mais doce do mundo
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Schokoladenmuseum: O museu mais doce do mundo

Tatiana Tatiana Vieira
27 de abril de 2018

Não é a Fantástica Fábrica, mas não deixa a desejar. Em mais de 400 m², a exposição mais extensa da história de cacau e chocolate do mundo, se estes números não te convencerem, pelo lado de fora já nos revela que a visita vale a pena: a vista do Rio Reno e um café charmoso. E prepare-se, pois o cheiro do chocolate lá dentro é delícia demais, que deixa qualquer um louco para experimentar. Mas, calma que eles têm uma fonte de 3 metros onde o visitante pode degustar um biscoito banhado em chocolate. Uma criação artística, onde "apenas" 200 quilos de chocolate jorram através de quatro jatos e descem caindo dentro de uma grande bacia. Prepare o babadouro. :)

Inaugurado em 31 de outubro de 1993, depois de 13 meses de sua construção, o espaço apresenta a a diversidade da história cultural do cacau por 5.000 anos, além da produção moderna de chocolate, feito com grão de cacau, até virar o conhecido "Praliné", que é como eles chamam os chocolates que adoramos presentear pessoas. As embalagens são lindas!

Conhecido como Imhoff-Stollwerck [ Imhoff-Stollwerck Schokoladenmuseum ], o Museu do Chocolate, tem o nome do empreendedor Hans Imhoff, que o fundou, e da empresa de chocolate Stollwerck, a qual ele dirigia.

Hans Imhoff [ 1922 - 2007 ], nascido em Colônia, e foi um importante fabricante de chocolates. Depois da Segunda Guerra Mundial, conseguiu comprar algumas empresas falidas, dando-lhes força para continuarem na ativa, entre elas a famosa marca de chocolates Sarotti. Recebeu várias honrarias da cidade e do estado por sua dedicação e ajuda ao crescimento de Colônia. Seu sonho era criar um museu de chocolate com uma fonte em que o chocolate borbulhasse incessantemente.

Em 1972, Hans Imhoff assumiu a fábrica de Stollwerck, no sul de Colônia. Lá, ele acidentalmente descobriu recipientes para transporte com máquinas quebradas, materiais de embalagem e sucata de arquivos velhos. Imediatamente ele percebeu que havia encontrado um tesouro. Ele examinou, trabalhou e restaurou; A base para um museu foi colocada.

Em 2006, o museu conseguiu uma parceria com uma famosa fábrica de chocolates, a Lindt, da Suíça, que dentro do museu, confecciona e vende o chocolate aos visitantes, além de oferece uma verdadeira aula sobre chocolate.

Para a preservação dos monumentos históricos, o antigo e o novo complexo deveriam ser claramente distinguidos em sua arquitetura. A escolha se deu por um prédio transparente com alumínio e vidro em abundância, que enquadrava a antiga estância aduaneira principal. Já as salas de exposição, um salão de produção para a fábrica de chocolate de vidro, tiveram que ser projetados, construído no topo da península de Rheinau, em forma semelhante ao convés de um grande navio.

Partindo para o seu interior, o visitante encontrará uma casa tropical, informações de história natural sobre cacau, exposições das culturas pré-colombianas da América Central, uma importante coleção de porcelana e prata barroca, bem como inúmeras máquinas antigas desde a industrialização. Em uma fábrica de chocolate vítrea e em um estúdio de chocolate, os visitantes podem experimentar como os produtos de chocolate são produzidos industrialmente, e os produzidos individualmente à mão.

O salão de dois níveis, com uma área total de mais de 1.300 metros quadrados, proporcionou, ao mesmo tempo, o complexo com um belo passeio marítimo, do qual duas grandes escadarias externas levam do exterior. Visivelmente enfatizam a aparência do museu como o "primeiro navio" no Rheinauhafen. A turnê através de nove áreas de exposição em 4000 metros quadrados, espalhados por três níveis, é como uma jornada através da história cultural do chocolate: começando com as antigas culturas americanas, como o Maya e os astecas, a idade barroca e a industrialização para o refinamento individual de chocolates finos de hoje.

O chocolate também é amado em muitas propagandas, que marcaram época. No “Museu do Chocolate”, há também uma sala de projeção onde pode-se assistir a comerciais de chocolate desde 1962. É interessante ver como eles mudaram a formato ao longo dos anos.

O visitante ainda pode ter a experiência de fazer sua barra de chocolate personalizada. Basta escolher os ingredientes, colocar em cima do chocolate, pagar em torno de € 5 e continuar fazendo o passeio, retornando após 35 minutos para reencontrar sua fantástica em barra.

E não pára por aí. Existem cursos, workshops e visitas guiadas, para quem deseja aprender um pouco dessa arte. Ah, e tem cursos especiais para os pequeninos. ;) [ verifique informações e datas indicadas no site ]

Ah, e caso você se programe para visitar em dezembro, no Natal, a área ao redor do prédio é composta por um dos mais belos mercados de Natal da cidade. Não tem como resistir.

Como chegar?

Partindo de um ponto central como a Catedral de Colônia, são 20 minutos de caminhada. Pode-se optar pelo trenzinho verde turístico que possui ponto final em frente à entrada principal da igreja, ou ainda, pegando o ônibus 106 e saltando no ponto de mesmo nome, Schokoladenmuseum.


Detalhes

  • Horários
    Segunda-Feira: 1 as 1
    Terça-Feira: 1 as 1
    Quarta-Feira: 1 as 1
    Quinta-Feira: 1 as 1
    Sexta-Feira: 1 as 1
    Sábado: 1 as 1
    Domingo: 1 as 1

Localização

1 Köln

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Tatiana Vieira
Tatiana Vieira
Autor
Tatiana Vieira é Designer Gráfica, de Moda e Ilustradora. Tem a mochila sempre nos ombros - seu studio-capsula -, onde elabora projetos pela Etérea Design. Observa tudo com seus olhos grandes, tal qual o mundo, que ela vê como o seu quintal, terreno fértil de inspiração em que divide diariamente suas experiências no projeto "O Mundo é o Meu Quintal", onde ocorrem "As Viagens de Süssie".

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